Vasco Perde em Brasilia e Completa seis jogos sem vitória

Vasco perde mais uma no campeonato Brasileiro e segue a 6 jogos sem vencer, com uma tabela complicada pela frente e jogos decisivos o Vasco precisa mudar sua postura em campo pra sair desta situação.

VASCO DA GAMA

Julio Nogueira

5/4/20253 min read

Vasco perde para o Palmeiras no Mané Garrincha: mais um erro, mais uma derrota

Com erro fatal de Hugo Moura e gol de Vitor Roque, Vasco vê tabu aumentar e se afunda na tabela do Brasileirão 2025

O Vasco da Gama voltou a tropeçar no Campeonato Brasileiro 2025. Neste domingo (04), no Mané Garrincha, o Cruz-Maltino foi derrotado por 1 a 0 pelo Palmeiras, em mais uma atuação marcada por falhas individuais e oportunidades desperdiçadas. O gol palmeirense foi anotado por Vitor Roque, justamente em sua 13ª partida pelo clube alviverde — número que, para o Vasco, segue sendo um verdadeiro símbolo de azar.

Com o resultado, o Vasco estaciona nos mesmos sete pontos e agora ocupa a incômoda 13ª posição na tabela. O Palmeiras, por sua vez, assumiu provisoriamente a liderança com 16 pontos.

Um primeiro tempo equilibrado, mas sem brilho

Apesar da derrota, o Vasco começou bem o jogo. O primeiro tempo foi equilibrado, com chances claras para os dois lados. Richard Ríos quase abriu o placar logo aos 10 minutos para o Palmeiras, mas o Vasco respondeu com Loide Augusto, que se enrolou na finalização de um cruzamento perigoso de Paulo Henrique. Pouco depois, Rayan também desperdiçou boa chance.

As lesões de Loide Augusto e Lucas Freitas antes do intervalo mudaram o cenário. Felipe precisou mexer no time cedo, colocando Luiz Gustavo e Garré. O angolano deixou o campo visivelmente frustrado, mais uma vez desperdiçando a chance de se firmar entre os titulares — um reflexo da instabilidade que o time vem apresentando desde o início do campeonato.

A chance desperdiçada que poderia mudar tudo

A melhor chance do Vasco no primeiro tempo veio nos acréscimos: Nuno Moreira levantou na área, Weverton saiu mal do gol, e João Victor tentou por cobertura. O gol parecia certo, mas Giay apareceu de forma espetacular para salvar o Palmeiras com uma bicicleta em cima da linha. Um lance que simboliza a falta de sorte e de precisão do time vascaíno em momentos decisivos.

Erro imperdoável e castigo imediato

A segunda etapa começou com o Palmeiras pressionando. Léo Jardim fez uma defesaça no chute de Martínez, mostrando por que é um dos poucos que se salvam nesse time do Vasco. Mas a paciência do adversário foi premiada aos 18 minutos, quando Hugo Moura hesitou na saída de bola, foi desarmado por Estêvão e viu Vitor Roque apenas escorar para o fundo do gol.

Foi o primeiro gol de Roque pelo Palmeiras, ironicamente no seu 13º jogo — número que, para o torcedor vascaíno, já virou sinônimo de sofrimento.

Torcida perde a paciência

Nas redes sociais, os torcedores do Vasco não perdoaram Hugo Moura. As críticas foram duras e, sinceramente, justificadas. Um erro dentro da própria área, em um jogo equilibrado, é inadmissível no nível que o Brasileirão exige. Ainda mais quando se tem um adversário como o Palmeiras, que sabe matar o jogo com eficiência.

Próximos desafios: reabilitação urgente

Agora, o Vasco precisa virar a chave rapidamente. Na próxima quarta-feira (07), a equipe encara o Puerto Cabello fora de casa pela Copa Sul-Americana. Depois, no sábado (10), recebe o Vitória em São Januário em um confronto que já começa a ganhar ares de decisão. Uma nova derrota pode colocar o time em rota de colisão com a zona de rebaixamento — um filme que nenhum vascaíno aguenta mais assistir.

Opinião de um eterno vascaíno

É difícil ser torcedor do Vasco em 2025. A esperança vem, mas logo é atropelada por erros primários, decisões equivocadas e um elenco que, apesar de esforçado, ainda parece distante de estar pronto para a elite. A camisa pesa, e o torcedor segue carregando nas costas a paixão por um clube que precisa, urgentemente, voltar a se respeitar.

Chega de dar desculpas. A cada rodada, o Vasco se afasta do topo e se aproxima do pesadelo. Já passou da hora da diretoria, da comissão técnica e dos jogadores entenderem que jogar no Vasco não é só vestir uma camisa: é honrar uma história.

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